Além disso, a cirurgia visa a camada de gordura subcutânea (aquela que se acumula sob a pele), mas não alcança a chamada gordura visceral (que se acumula nas camadas profundas do abdome, em volta dos órgãos). Esta segunda é fator limitador à diminuição de volume abdominal em uma abdominoplastia.
Cada caso é avaliado no contexto da consulta médica.
A diástase da musculatura abdominal (abaulamento na região central do abdome, consequência de um grande aumento do volume abdominal, quer devido a gravidez, quer por sobrepeso) é tratada simultaneamente.
O umbigo é mantido em sua posição original, reposicionado através de um novo orifício e, se necessário, remodelado.
Cicatrizes
A cicatriz resultante de uma abdominoplastia localiza-se horizontalmente, em forma de arco, logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do grau de flacidez abdominal a ser corrigido.
Pós-operatório
Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, principalmente na parte inferior, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que regridem aos poucos e espontaneamente em mais ou menos 6 (seis) meses.
Ocasionalmente poderá ocorrer acúmulo de líquidos na área operada que podem necessitar punções ou drenagens.
Em caso de pessoas muito obesas, poderá ocorrer, após o 8º dia, a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado ou sanguinolento, por um ou mais pontos de cicatriz. Isso não significa complicação.
Numa 2ª fase, o abdome poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”.
Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado as atividades físicas, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. O resultado final depende, além da evolução cicatricial de cada indivíduo, da evolução da forma da região operada, da sensibilidade, consistência, etc.