
Distorção da autoimagem
Constante insatisfação e baixa autoestima são sinais de que algo pode estar errado.
Em tempos de musas fitness e culto à beleza, a distorção da autoimagem é um problema cada vez mais aparente, que compromete a autoestima e a qualidade de vida das pessoas.
É claro que o encantamento pelo belo é inerente à natureza humana e o culto à beleza já existe no mínimo desde a Grécia Antiga.
Mas as proporções dos meios de comunicação atuais chamam a atenção para o chamado Transtorno Dismórfico Corporal (TDC).
Segundo a psicóloga Miriam Barros, especialista em Terapia Familiar, Psicodrama e Coaching, a autoimagem distorcida é quando existe uma insatisfação exagerada com a sua própria aparência – em relação a alguma parte do corpo, ao peso, a manchas na pele ou a qualquer outra característica física.
A pessoa se mostra exageradamente incomodada com alguma característica física, recorre com frequência a tratamentos estéticos, cirurgias plásticas ou dietas, mas nunca alcança a satisfação.
Caso você não esteja satisfeita(o) com algo em você, avalie o grau de influência de pressões sociais neste seu “incômodo”.
Se uma intervenção for uma questão sua com você mesma(o), pode sim ser interessante. Mas lembre-se: intervenções estéticas devem ser um elemento dentro de um contexto mais abrangente que inclua equilíbrio emocional, boa autoestima, estilo de vida saudável incluindo boa alimentação e atividade física regular. Aí sim, você estará num caminho saudável.
Decidindo-se por um procedimento estético (cirúrgico ou não cirúrgico), busque o apoio de um profissional competente, que discuta com você abertamente quais das suas expectativas podem ser atendidas, de que forma e até que ponto.
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