Cigarro e Cirurgia Plástica não combinam!

Entre as principais recomendações pré e pós-cirúrgicas para nossos pacientes está o item contraindicando o tabagismo.

O cigarro prejudica a cicatrização da pele após atos cirúrgicos. Pessoas que fumam até um maço de cigarro por dia têm 3 vezes mais chances de apresentar necrose (morte de tecido orgânico). Há ainda maior risco de gangrena (morte de tecido por falta de irrigação sanguínea) porque as substâncias tóxicas do cigarro provocam vasoconstrição (diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos, dificultando o suprimento das células com oxigênio e nutrientes). Sem falar que o fumo inibe a absorção da vitamina C pelo organismo.

Durante uma cirurgia que envolve o descolamento do tecido cutâneo (em especial um lifting facial), há uma natural diminuição da vascularização. Esta, se somada à vasoconstrição causada pela nicotina, compromete e retarda significativamente o processo de cicatrização após a cirurgia. O risco de infecção aumenta. Hematomas retraem mais lentamente. As cicatrizes podem ficar mais avermelhadas e salientes.

Além disso, há possibilidade de deiscência (abertura da sutura) e de a pele voltar a enrugar em razão da menor sustentação dos tecidos.

Sem esquecer que o fumo compromete o sistema respiratório e aumenta a secreção pulmonar, deixando o paciente mais suscetível a infecções, intercorrências referentes à anestesia, trombose e embolias.

Por fim, para regenerar completamente o tecido manipulado na cirurgia, o organismo precisa de grande quantidade de oxigênio. O monóxido de carbono contido no cigarro diminui a quantidade de oxigênio transportado ao sangue, intoxicando o organismo.

É recomendado que o paciente interrompa o fumo por pelo menos 30 dias antes e após a cirurgia. Entretanto, ideal mesmo é não fumar em nenhuma hipótese. ATENÇÃO! Não omita ou minta para o cirurgião sobre esse fato. Afinal, é sua vida, sua saúde que está em jogo.

Cigarro é veneno para a aparência…

Por fim, na nossa sociedade moderna, refém de padrões rígidos de beleza, a primeira vítima do tabagismo é a aparência do fumante, independente de qualquer ato cirúrgico. As células da pele, pior “nutridas”, têm seu metabolismo comprometido. Por consequência, a pele perde o viço e começa a envelhecer precocemente.

As coisas pioram quando cigarro e sol se unem. Pesquisas estimam que a pele das pessoas que tomam sol e fumam envelhece 10 vezes mais rápido do que a de quem não têm esses hábitos, já que a exposição solar, assim como a nicotina, destrói as fibras de colágeno e elastina, apressando o processo de envelhecimento.

Um estudo da Universidade de Ouio, na Finlândia, mostra que o organismo dos fumantes produz menos colágeno, apresentando por isso maior flacidez e mais rugas precoces.

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