
Gordura Visceral x Gordura Abdominal
A expectativa de quem busca uma avaliação de procedimento cirúrgico para reduzir a barriga (abdominoplastia, lipo de abdome) é quase sempre alcançar uma barriga “chapada”. Mas, para isso, é importante entender até onde vão as possibilidades de intervenções estéticas.
Existem basicamente 2 tipos de gordura: a subcutânea e a visceral.
A gordura localizada ou gordura subcutânea fica logo abaixo da pele, encobrindo a musculatura e, com isso, prejudicando a definição dos contornos corporais. É facilmente identificada como aquela gordurinha mole, principalmente na região abdominal e nos “pneuzinhos” (culote). As células de gordura são menores, têm mais facilidade de se multiplicar e são difíceis de perder, mas menos danosas à saúde.
Intervenções estéticas – quer cirúrgicas (lipoaspiração, abdominoplastia) quer não-cirúrgicas (por ex. criolipólise, ultrassom de alta potência, radiofrequência, lipocavitação) – são eficazes no tratamento deste tipo de gordura.
A gordura visceral ou gordura interna, localizada na região abdominal próxima aos órgãos vitais, popularmente conhecida por “barriga de cerveja”, de aparência “dura”, não pode ser tratada por intervenções estéticas. Ela é a mais preocupante para a saúde, envolvendo problemas como hipertensão, diabetes, colesterol e triglicerídeos elevados etc.. A gordura visceral também reduz a adiponectina (hormônio essencial para a queima de gordura), ou seja, você entra num círculo vicioso: quanto mais gordura visceral, maior sua tendência a engordar ainda mais.
Alimentos de alto índice glicêmico, aqueles que liberam glicose rapidamente no sangue (farinha branca refinada, arroz branco, pão, macarrão, açúcar e doces em geral), geram uma “enxurrada” de insulina no sangue. Esse excesso leva o organismo a transformar rapidamente açúcar em gordura, além de aumentar fome. Também as gorduras trans (biscoito recheado, pipoca de micro-ondas, bolo industrializado), gordura saturada em excesso (carnes gordas, pele de frango, salame, linguiça, manteiga, bacon) aumentam a gordura visceral.
Há evidências de que os homens tendem a ter mais gordura visceral do que as mulheres. Mas, as mulheres, após atingirem a menopausa, sem estar mais protegidas pelo hormônio feminino, também começam a desenvolver mais gordura visceral.
A gordura visceral não tem como ser tratada por meio de intervenções estéticas, quer cirúrgicas, quer não-cirúrgicas. Para reduzir a gordura visceral somente através de atividade física e reeducação alimentar. Importante ter a orientação correta de um orientador físico e um nutricionista. Também não se automedique. O acompanhamento médico em casos mais pronunciados, que demandam complementação com medicação, é indispensável.
Fontes: http://www.dicasdetreino.com.br/gordura-subcutanea-e-gordura-visceral/; http://versaosaude.blogspot.com.br/2013/09/nem-toda-gordura-abdominal-e-igual.html
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